Saturday, September 23, 2006

Light it up.

Reclamarei hoje in a funnier-more-laid-back fashion, chega de post triste. A tristeza é linda, mas essa é melhor deixar escondidinha por ora. Como já disse Lala´s (e hey, por que você tirou os comments, man?) "Não quero pendurar frases cheias de auto-piedade, como se esta fosse a única coisa que eu pudesse fazer." Pois eu concordo plenamente.
Faculdade de letras. E eu ali, firme e forte, aprendendo a falar português. Sim, porque eu não sei falar português. Eu vou elegantemente enrolando, enganando todo mundo (os que lêem e os que ouvem), mas eu não sei, de fato, falar português. Ter a malícia da retórica é uma coisa, saber usá-la corretamente é outra, minha gente. Eu tenho é a malícia, ui ui. E só.
Estou adorando, não me entendam mal. Mas é assustador entrar em uma aula de coesão e coerência. As regras todas me assustam. Idiomazinho rígido esse, impressionante. Mas se eu quiser (e quero) mesmo trabalhar com isso não vai ter muito jeito. Se eu soubesse, anos atrás, que eu estaria aqui hoje, eu teria prestado atenção nas análises sintáticas da oitava série. Hell, eu teria estudado pelo menos um pouquinho nos anos seguintes também.
Fato é que eu enrolei elegantemente durante toda a minha vida acadêmica. Ganhava professores de português nos poeminhas e sorrisinhos, dormia serenamente durante as aulas de exatas, furtava provas resolvidas e passava de ano. Enrolei no vestibular como estou enrolando agora nesse texto. Segui na procrastinação um ano e meio de Ciência Política e derivados. Enrolei mais ainda entre um cursinho aqui e outro acolá. Um dia tudo isso voltaria para me assombrar.
No surprise there, I tell ya.
Até hoje pensei que, ô meu Deus, se você sabe você sabe. Não preciso saber porque que eu sei. Não preciso de todos esses nomes e regras. Mas a triste verdade é que eu preciso sim. Porque eu não sei porra nenhuma, meu negócio sempre foi inglês mesmo. Ah, e este eu sei, viu? Mesmo quando eu acho o contrário, eu acabo acertando tudo. Bring it on, baby. As aulas de inglês são um tesão, adoro adoro.
Mas, voltando à mother language, tudo bem então. Lava o rosto, fuma um cigarro e compra uma gramática, vamos lá!
E lá vou eu, na medida do possível. Eu sou humana e também preciso de uma vodka, poxa vida. E descanso.
Isso porque, oh my heavens above, arrumei um emprego de verdade. Chato, castrante e nojento como todos os empregos de verdade devem ser.
Sinto-me, sei lá, uma biba no ármario. Não posso, de maneira nenhuma, ser eu mesma lá dentro. "Mas como assim?" Você se pergunta. Pois é. Advocacia. "Hein?!?" Isso mesmo que você acabou de ler. Não sei como eu fui parar lá, nem me pergunte.
Sei que sou repreendida por mandar e-mails e esquecer de ficar chamando todo mundo de Doutor toda hora, ao mesmo tempo que escuto pessoas falando adêvogado e pôblema do meu lado. Sei que, inglês que é bom, não passa perto da minha bela pessoa. Empresa tradicional no ramo. Tradicional, para mim, quer dizer velho e bolorento, e nada mais.
E Doutor para mim é médico, no máximo dentista. E olhe lá.

Beijos, e me escrevam.
(e mil perdões se você for advogado...mas é isso mesmo. Você não é doutor porra nenhuma. Face the facts, why don´t ya.)

Friday, September 08, 2006

Necessário.

http://www.youtube.com/watch?v=lhS-kE4gfcs&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=8SlGna8vlSg

Porque é impossível conversar comigo sem ter visto esses vídeos.

Sunday, September 03, 2006

"Planeta anão".

Que porra é essa, senhores?
Então tá então.
Ainda prefiro "pranetóide".

Aliás, gostaria de saber como escrever isso tudo que eu quero escrever agora. Tirar esse monstrinho de dentro de mim, assistir a sua morte pela tela do computador.
Mas não consigo. Ou não posso. Um pouco dos dois.
E mais um pouco de nada.
E uma quantidade massiva de drama.
Sem drama não tem nem graça, minha gente.