Thursday, August 31, 2006

Tristeza galáctica.

(A notícia já não é tão fresquinha, mas bare with me, estou sem tempo, bilus.)

Gente, tô passada. Passada, pretérita-mais-que-perfeita, por mim e por você. Plutão não é mais um Planeta. Mas me diz como assim Plutão não é mais um planeta?
O que vai ser dos mapas astrais? O que acontece com o sistema solar que conheci e aprendi a amar ao longo dos meus tenros 21 anos de idade? O que acontecerá com os planetários das criancinhas, feitos de bolas de isopor e palitos de dente? Ninguém pensa nas crianças!
- Ah Wal, que drama. É só tirar uma bolinha...
Absurdo, eu digo! Não é simples assim, senhores.
Mas que ultraje, desprezar os pequenos astros! Nelson Ned que o diga, não é mesmo minha gente?

*pausa para as risadas*

Plutão, meu universo não será o mesmo sem o seu devido reconhecimento.

Beijos, me escrevam.

Saturday, August 26, 2006

" Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Desesperadamente."

Porque me deu nas telhas de ouvir Tom e Vinicius o dia todo, há dois dias já.
Sei lá, não pergunte. Hoje é sábado. Vamos beber, minha gente.

Saturday, August 19, 2006

Too much of not enough.

Porque eu tenho esses surtos, periodicamente. Religiosamente. Grandes, médios e pequenos, dependendo dos pormenores. Diria até que são necessários para a manutenção da minha sanidade.
A meia dúzia de pessoas que realmente me conhecem já sabem disso. E para quem não sabe eu não tenho a menor paciência, nem faço a menor questão de explicar. Não me privo, não me desculpo. Não abdico e não me adapto.
Soluções drásticas. Corre. Some. Grita. Corta. Sangra. Cura. E volta.
E é assim que preciso ser. E é assim que é. Ponto.
Intolerância. Completa e absoluta.
Tudo isso. Isso tudo me cansa. Me entedia. Me enoja. Tudo isso. Todos eles.
Não quero saber. Não quero ouvir, não quero ver. Não vou rir, não vou chorar. Não me diverte, não me comove. Não me entra, não me passa pela garganta. Nem comida, nem bebida. Nem trabalho, nem descanso. Nem nada. Nem ninguém.
Silêncio. Faça o favor.






Voltaremos com a nossa programação normal em alguns dias. Ou não.

Friday, August 11, 2006

Coisa pouca, só pra não perder o costume.

- Estou aqui pensando sobre os avanços da medicina. Sim, porque eu sofro de sinusite crônica. E agora você pensa que sinusite não é nada de tão grave, tão fatal. Não é mesmo, é catarro. Nada além de quantidades massivas de catarro. Então porque que é tão difícil curar o excesso de catarro no corpo humano? Porque que eu estou em casa de pijama, dopada em inúteis paliativos, só por causa disso? A vida não pára, e não me agrada crises de tosse em lugares públicos. Me sinto como uma criminosa. Dá um tamanho nojinho, viu.
Exijo uma intervenção rápida e eficiente contra a sinusite. Vamos lá, doutores. Os senhores precisam prestar mais atenção a esse grande mal.
- Hoje é sexta-feira. Não, na verdade já é sábado. Eu não tenho aula de sexta-feira. E eu podia estar usando substâncias mais divertidas que a azitromicina, for Satan´s sake. Ah, as maravilhas da faculdade. Finalmente acredito ter encontrado o meu lugar no mundo universitário. Mencionei que eu não tenho aula de sexta-feira? Não tenho, senhores. Can I get a round of applause, can I, can I?
- Discorrendo sobre o incrível tema dos idiomas,(Lembrei porque estou fazendo letras-tradução/interpretação, e não tenho aula de sexta.) digo-lhes que noruegueses não sabem se comunicar. Não, aquilo não é idioma. Mal se classifica como som. Sim, eles são loiros, e só eu sei o quanto essa etnia nórdica me agrada. Mas pelos deuses, eles não sabem falar. E quando um norueguês pensa que aprendeu a falar inglês? Não é exatamente música para os meus ouvidos, I tell ya. E quando a tentativa de comunicação é via telefone, uma agonia intensa cresce no âmago de meu ser, é impressionante. Mas o trampinho é supimpa, eu já não suportava mais ficar sem fazer nada.

Saturday, August 05, 2006

O que é a modernidade, não é mesmo minha gente?

Scary dude*: vc tem webcam?
Heleninha life style: nope. tá quebrada.
Scary dude: que pena, queria fazer um strip pra vc.
Heleninha life style: pois é, que pena.
Heleninha life style pode não responder porque parece estar offline.

Que medo desses seres imorais, minha gente.
(...)
Eu juro pra vocês que eu senti um belo texto nascendo das profundezas da minha mente, mas agora eu me perdi, um momento por gentileza.
*acende um cigarro*
Ah sim, sim. Queria escrever sobre o quanto eu odeio online hunting. Pelos Deuses, vai pra balada, meu bem. Toma um banho, se ajeita e vai conhecer gente de verdade.
Vai fazer uma sacanagem de verdade, é bem mais divertido. E as chances da conexão cair são bem menores.
Eu sou uma mente idosa, senhores. Sexo virtual não entra na minha cabeça. Acho loser, bem loser. Na minha época, era preciso pelo menos duas pessoas no mesmo lugar, com as mesmas intenções e sem as mesmas peças de roupa. Sou do tempo das cartas, da pele, dos olhares e dos sorrisos. Isso significa que não, você não pode me "add" porque eu sou gatinha, you god-damn perv.
As maravilhas internéticas servem para a troca de idéias, o que eu acho super duper. Quem quiser falar merda e resolver os problemas do mundo comigo, tenha certeza que será super bem vindo e querido. Mas não para a troca de fluídos, ora francamente.
Até mesmo porque existem profissionais do ramo pra esse tipo de coisa, de todos os tamanhos, cores e gêneros. O preço dos seus serviços variam bastante também, quem tem dinheiro pra ficar o dia inteiro na internet tem dinheiro pra se esbaldar na rua Augusta. O ser humano solitário e/ou muito feio não precisa apelar para o mundo virtual. Se for apelar, perturbação, você tem em um click inúmeros sites de pornografia que alegram os dias dos adolescentes com problemas de acne e mau hálito.
Então nada nesse mundão de meu Satan justifica online hunting, concluo, e seus praticantes são pessoinhas extremamente patéticas.
Pois bem.
*acende mais um cigarro*
Eu até achei que além disso eu discorreria sobre coisas realmente relevantes, mas ah, me deu preguiça.






* o apelido do rapaz foi mudado, principalmente porque era muito sem graça.

Wednesday, August 02, 2006

Silence.

Todos esses ciclos. Comes and goes, comes and goes.
Estou de poucas palavras, mesmo sabendo o tanto que precisa ser dito. Estou de fragmentos. Frases curtas, aquelas que de vez em quando pegamos emprestado dos grandes poetas.
Estou de pequenos sorrisos. De canto de boca.
Mas estou de sorrisos.
Bom sinal.