Friday, December 08, 2006

Mas aí é que tá.
Nínguém sabe o seu limite, até passar dele. E eu odeio ficar na dúvida.

Sunday, November 26, 2006

Vida boêmia descontrol.

A noite em flashes. O dia em transe.
O cúmulo da falta de moderação.
Babado, muito babado.
Gente linda e refinada, absurdo, que escândalos, arrasando na noite de São Paulo.
;-)
Sorrisos fáceis, livres.

Faz pouca merda, imagina.
Zomba pouco, que é isso.
Banho de chuva, farpa no pé.
Todas as piadas internas possíveis, amizade louca descontrol. É muito carinho, puta que pariu.
Difícil descrever.


Sejamos insanos periodicamente.
Insanos, inocentes. Infantis.
E porque não?

Saturday, November 18, 2006

I know. I know what I have to do, believe me. I know how stupid I am. I know how smart I am. I have all the measures, all the answers. It looks absolutely figured out, amazing. In theory. But theory just doesn´t cut it anymore.
It´s like, I´ve got a map of the Alaskan territory, carefully drawn. I had directions to everywhere, even any iceberg I could encounter along the way. Such a pretty map. But I don´t live in Alaska.
I don´t live inside my head, you know. And the whole theory turns to bullshit in a blink of an eye. It melts away with every real bump on every real road.
Yeah, well.
Then there´s you.
Then there´s life. No prior warning.
You guys keep messing with my plans, what the hell. I´ll just burn the damn map and stop looking at street signs.
Keep walking.

Friday, November 10, 2006

Hoje o dia está cinza demais.

And I´m just sitting here. Wondering how much longer until I stop living like the girl who´s got all it takes - except the guts.

Thursday, November 09, 2006

"Whose phone calls or visits are never unwanted or too long?
Do you see her face?
Who would you most like to have in your life to ward off moments of loneliness?
Do you see her face?
When you travel, who would make your travels more enjoyable?
Do you see her face?
When you're in pain, who would you most like to comfort you?
Do you see her face?
When something wonderful happens in your life...who do you want to share the news with?
Do you see her face?
Whose face appears to you, my friend? Whose face?"

Há.

Thursday, November 02, 2006

"You make me come
You make me complete
You make me completely miserable."

Porque a auto-sabotagem é o futuro.

Saturday, October 21, 2006

Dude, where are my tonsils?

Ai ai, mas é tanta coisa. Claro que eu tenho histórias intrigantes, cheias de detalhes sórdidos e finais surpreendentes para registrar aqui. Bleh, tenho nada.

Mas antes, não posso deixar de notar que meu teclado está cheio de restos de pão com manteiga, lá dentro, sabe? Que sujeira dos infernos. Meu irmão pagará por isso. Ah, se pagará! Já imaginou a cena, né? O gordinho comendo pão com manteiga e jogando Diablo com suas mãos gordurosas no meu computador tão lindo e querido.

Esta casa realmente vai abaixo quando eu não estou por perto, impressionante...mas moving on. Quick update, os adêvogados que tanta dor de cabeça me deram, foram felizmente substituídos por american attorneys, meu bem. Porque eu sou chique, caralho.
Passei por três empresas em menos de dois meses, pois é. Uma façanha admirável, fala aí. Mas agora eu fico, digam aos lovely attorneys que eu fico.
Que bonito, que beleza!

Tudo uma loucura. Corre aqui, corre lá, corre pra faculdade, corre pra casa. Dorme correndo, senão não dá tempo.

Precisei dar um tempo, para desentortar meu nariz. Algum dos senhores já desentortou o nariz? Ah, coisa pouca. Uma marteladinha aqui, um cortezinho ali, e pronto. Achei que seria assim, o futuro da humanidade, dois dias de folga e Wal com o nariz retinho segunda-feira.
Mas cirurgia é foda, senhores. Você está lá, anestesiado. O médico decide arrancar suas amígdalas também, e obviamente, nem te pergunta nada, porque você está anestesiado. Acontece então uma extração das tais bolinhas sem o seu consentimento, como pode uma coisa dessas? Fiquei passada, passada, passada.
Acordei com um buraco na garganta, uma sensação terrível. E que dor foi aquela, eu estava prestes a encher a cara da enfermeira de tabefes quando ela finalmente me trouxe um analgésico.

Bom, sento-me aqui. Sem poder comer, nem fumar, nem falar direito. Com o nariz entupido e a garganta toda estragada. Vou perder uma semana no trampo, e duas provas.
Mas ei, vou ficar linda. :D
As insuportáveis complicações gripais agora estão no passado.
E uma semaninha de pijama não faz mal pra ninguém, não é mesmo minha gente?

Alguém quer sorvete? Damnit, não aguento mais tomar sorvete.

Beijos,
me escrevam.

Saturday, September 23, 2006

Light it up.

Reclamarei hoje in a funnier-more-laid-back fashion, chega de post triste. A tristeza é linda, mas essa é melhor deixar escondidinha por ora. Como já disse Lala´s (e hey, por que você tirou os comments, man?) "Não quero pendurar frases cheias de auto-piedade, como se esta fosse a única coisa que eu pudesse fazer." Pois eu concordo plenamente.
Faculdade de letras. E eu ali, firme e forte, aprendendo a falar português. Sim, porque eu não sei falar português. Eu vou elegantemente enrolando, enganando todo mundo (os que lêem e os que ouvem), mas eu não sei, de fato, falar português. Ter a malícia da retórica é uma coisa, saber usá-la corretamente é outra, minha gente. Eu tenho é a malícia, ui ui. E só.
Estou adorando, não me entendam mal. Mas é assustador entrar em uma aula de coesão e coerência. As regras todas me assustam. Idiomazinho rígido esse, impressionante. Mas se eu quiser (e quero) mesmo trabalhar com isso não vai ter muito jeito. Se eu soubesse, anos atrás, que eu estaria aqui hoje, eu teria prestado atenção nas análises sintáticas da oitava série. Hell, eu teria estudado pelo menos um pouquinho nos anos seguintes também.
Fato é que eu enrolei elegantemente durante toda a minha vida acadêmica. Ganhava professores de português nos poeminhas e sorrisinhos, dormia serenamente durante as aulas de exatas, furtava provas resolvidas e passava de ano. Enrolei no vestibular como estou enrolando agora nesse texto. Segui na procrastinação um ano e meio de Ciência Política e derivados. Enrolei mais ainda entre um cursinho aqui e outro acolá. Um dia tudo isso voltaria para me assombrar.
No surprise there, I tell ya.
Até hoje pensei que, ô meu Deus, se você sabe você sabe. Não preciso saber porque que eu sei. Não preciso de todos esses nomes e regras. Mas a triste verdade é que eu preciso sim. Porque eu não sei porra nenhuma, meu negócio sempre foi inglês mesmo. Ah, e este eu sei, viu? Mesmo quando eu acho o contrário, eu acabo acertando tudo. Bring it on, baby. As aulas de inglês são um tesão, adoro adoro.
Mas, voltando à mother language, tudo bem então. Lava o rosto, fuma um cigarro e compra uma gramática, vamos lá!
E lá vou eu, na medida do possível. Eu sou humana e também preciso de uma vodka, poxa vida. E descanso.
Isso porque, oh my heavens above, arrumei um emprego de verdade. Chato, castrante e nojento como todos os empregos de verdade devem ser.
Sinto-me, sei lá, uma biba no ármario. Não posso, de maneira nenhuma, ser eu mesma lá dentro. "Mas como assim?" Você se pergunta. Pois é. Advocacia. "Hein?!?" Isso mesmo que você acabou de ler. Não sei como eu fui parar lá, nem me pergunte.
Sei que sou repreendida por mandar e-mails e esquecer de ficar chamando todo mundo de Doutor toda hora, ao mesmo tempo que escuto pessoas falando adêvogado e pôblema do meu lado. Sei que, inglês que é bom, não passa perto da minha bela pessoa. Empresa tradicional no ramo. Tradicional, para mim, quer dizer velho e bolorento, e nada mais.
E Doutor para mim é médico, no máximo dentista. E olhe lá.

Beijos, e me escrevam.
(e mil perdões se você for advogado...mas é isso mesmo. Você não é doutor porra nenhuma. Face the facts, why don´t ya.)

Friday, September 08, 2006

Necessário.

http://www.youtube.com/watch?v=lhS-kE4gfcs&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=8SlGna8vlSg

Porque é impossível conversar comigo sem ter visto esses vídeos.

Sunday, September 03, 2006

"Planeta anão".

Que porra é essa, senhores?
Então tá então.
Ainda prefiro "pranetóide".

Aliás, gostaria de saber como escrever isso tudo que eu quero escrever agora. Tirar esse monstrinho de dentro de mim, assistir a sua morte pela tela do computador.
Mas não consigo. Ou não posso. Um pouco dos dois.
E mais um pouco de nada.
E uma quantidade massiva de drama.
Sem drama não tem nem graça, minha gente.

Thursday, August 31, 2006

Tristeza galáctica.

(A notícia já não é tão fresquinha, mas bare with me, estou sem tempo, bilus.)

Gente, tô passada. Passada, pretérita-mais-que-perfeita, por mim e por você. Plutão não é mais um Planeta. Mas me diz como assim Plutão não é mais um planeta?
O que vai ser dos mapas astrais? O que acontece com o sistema solar que conheci e aprendi a amar ao longo dos meus tenros 21 anos de idade? O que acontecerá com os planetários das criancinhas, feitos de bolas de isopor e palitos de dente? Ninguém pensa nas crianças!
- Ah Wal, que drama. É só tirar uma bolinha...
Absurdo, eu digo! Não é simples assim, senhores.
Mas que ultraje, desprezar os pequenos astros! Nelson Ned que o diga, não é mesmo minha gente?

*pausa para as risadas*

Plutão, meu universo não será o mesmo sem o seu devido reconhecimento.

Beijos, me escrevam.

Saturday, August 26, 2006

" Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Desesperadamente."

Porque me deu nas telhas de ouvir Tom e Vinicius o dia todo, há dois dias já.
Sei lá, não pergunte. Hoje é sábado. Vamos beber, minha gente.

Saturday, August 19, 2006

Too much of not enough.

Porque eu tenho esses surtos, periodicamente. Religiosamente. Grandes, médios e pequenos, dependendo dos pormenores. Diria até que são necessários para a manutenção da minha sanidade.
A meia dúzia de pessoas que realmente me conhecem já sabem disso. E para quem não sabe eu não tenho a menor paciência, nem faço a menor questão de explicar. Não me privo, não me desculpo. Não abdico e não me adapto.
Soluções drásticas. Corre. Some. Grita. Corta. Sangra. Cura. E volta.
E é assim que preciso ser. E é assim que é. Ponto.
Intolerância. Completa e absoluta.
Tudo isso. Isso tudo me cansa. Me entedia. Me enoja. Tudo isso. Todos eles.
Não quero saber. Não quero ouvir, não quero ver. Não vou rir, não vou chorar. Não me diverte, não me comove. Não me entra, não me passa pela garganta. Nem comida, nem bebida. Nem trabalho, nem descanso. Nem nada. Nem ninguém.
Silêncio. Faça o favor.






Voltaremos com a nossa programação normal em alguns dias. Ou não.

Friday, August 11, 2006

Coisa pouca, só pra não perder o costume.

- Estou aqui pensando sobre os avanços da medicina. Sim, porque eu sofro de sinusite crônica. E agora você pensa que sinusite não é nada de tão grave, tão fatal. Não é mesmo, é catarro. Nada além de quantidades massivas de catarro. Então porque que é tão difícil curar o excesso de catarro no corpo humano? Porque que eu estou em casa de pijama, dopada em inúteis paliativos, só por causa disso? A vida não pára, e não me agrada crises de tosse em lugares públicos. Me sinto como uma criminosa. Dá um tamanho nojinho, viu.
Exijo uma intervenção rápida e eficiente contra a sinusite. Vamos lá, doutores. Os senhores precisam prestar mais atenção a esse grande mal.
- Hoje é sexta-feira. Não, na verdade já é sábado. Eu não tenho aula de sexta-feira. E eu podia estar usando substâncias mais divertidas que a azitromicina, for Satan´s sake. Ah, as maravilhas da faculdade. Finalmente acredito ter encontrado o meu lugar no mundo universitário. Mencionei que eu não tenho aula de sexta-feira? Não tenho, senhores. Can I get a round of applause, can I, can I?
- Discorrendo sobre o incrível tema dos idiomas,(Lembrei porque estou fazendo letras-tradução/interpretação, e não tenho aula de sexta.) digo-lhes que noruegueses não sabem se comunicar. Não, aquilo não é idioma. Mal se classifica como som. Sim, eles são loiros, e só eu sei o quanto essa etnia nórdica me agrada. Mas pelos deuses, eles não sabem falar. E quando um norueguês pensa que aprendeu a falar inglês? Não é exatamente música para os meus ouvidos, I tell ya. E quando a tentativa de comunicação é via telefone, uma agonia intensa cresce no âmago de meu ser, é impressionante. Mas o trampinho é supimpa, eu já não suportava mais ficar sem fazer nada.

Saturday, August 05, 2006

O que é a modernidade, não é mesmo minha gente?

Scary dude*: vc tem webcam?
Heleninha life style: nope. tá quebrada.
Scary dude: que pena, queria fazer um strip pra vc.
Heleninha life style: pois é, que pena.
Heleninha life style pode não responder porque parece estar offline.

Que medo desses seres imorais, minha gente.
(...)
Eu juro pra vocês que eu senti um belo texto nascendo das profundezas da minha mente, mas agora eu me perdi, um momento por gentileza.
*acende um cigarro*
Ah sim, sim. Queria escrever sobre o quanto eu odeio online hunting. Pelos Deuses, vai pra balada, meu bem. Toma um banho, se ajeita e vai conhecer gente de verdade.
Vai fazer uma sacanagem de verdade, é bem mais divertido. E as chances da conexão cair são bem menores.
Eu sou uma mente idosa, senhores. Sexo virtual não entra na minha cabeça. Acho loser, bem loser. Na minha época, era preciso pelo menos duas pessoas no mesmo lugar, com as mesmas intenções e sem as mesmas peças de roupa. Sou do tempo das cartas, da pele, dos olhares e dos sorrisos. Isso significa que não, você não pode me "add" porque eu sou gatinha, you god-damn perv.
As maravilhas internéticas servem para a troca de idéias, o que eu acho super duper. Quem quiser falar merda e resolver os problemas do mundo comigo, tenha certeza que será super bem vindo e querido. Mas não para a troca de fluídos, ora francamente.
Até mesmo porque existem profissionais do ramo pra esse tipo de coisa, de todos os tamanhos, cores e gêneros. O preço dos seus serviços variam bastante também, quem tem dinheiro pra ficar o dia inteiro na internet tem dinheiro pra se esbaldar na rua Augusta. O ser humano solitário e/ou muito feio não precisa apelar para o mundo virtual. Se for apelar, perturbação, você tem em um click inúmeros sites de pornografia que alegram os dias dos adolescentes com problemas de acne e mau hálito.
Então nada nesse mundão de meu Satan justifica online hunting, concluo, e seus praticantes são pessoinhas extremamente patéticas.
Pois bem.
*acende mais um cigarro*
Eu até achei que além disso eu discorreria sobre coisas realmente relevantes, mas ah, me deu preguiça.






* o apelido do rapaz foi mudado, principalmente porque era muito sem graça.

Wednesday, August 02, 2006

Silence.

Todos esses ciclos. Comes and goes, comes and goes.
Estou de poucas palavras, mesmo sabendo o tanto que precisa ser dito. Estou de fragmentos. Frases curtas, aquelas que de vez em quando pegamos emprestado dos grandes poetas.
Estou de pequenos sorrisos. De canto de boca.
Mas estou de sorrisos.
Bom sinal.

Sunday, July 30, 2006

So yeah.

Turn it on. Show yourself.
I can´t imagine something better than doing everything in the wrong way from time to time. It´s release. A few days, and even a few hours of freedom and carelessness is the least we owe ourselves. But self-awareness is a bitch.
My hands are dirty, they´re filled with cigarrette burns and stains. And I like them that way. I run on coffee and cigarrettes. One pack and six cups a day. Often more, never less.
My thoughts are cloudy, they wander. Throughout, above and under. And I like them that way. I´m restless, and I can´t help but tapping, a made up beat that only makes sense in my head, on any piece of furniture within my reach.
My habits are annoying, unhealthy, and hard to break. And for the hell of me, I won´t break them.
My dirty hands are my own to shackle.



Still self-awareness is a bitch.